Nove em cada dez candidatos a cargos eletivos devem fazer esta pergunta quando o assunto é o planejamento das ações de comunicação de campanhas políticas. E eles não estão errados, o uso de redes sociais em eleições é relativamente novo e merece toda a atenção possível, afinal, o bom uso delas pode ser a diferença entre campanhas vencedoras e perdedoras.
Quais redes sociais eu devo utilizar em minha campanha eleitoral?
Não menos importante, esta pergunta surge com grande frequência e não tem uma resposta padrão. O professor e consultor de marketing político Marcelo Vitorino costuma dizer que você deve manter as redes que consegue alimentar. E na prática, o que isso significa?
O brasileiro tende a interagir em mais de cinco redes sociais simultaneamente, consumindo conteúdos de diferentes formatos e propostas, cada um desenhado para uma diferente plataforma. Caso o candidato queira estar inserido em todas elas – ou até mais – ele deve lembrar-se que irá multiplicar a quantidade de conteúdos pelo número de canais em que deseja participar. Ou seja, mais exposição, mais trabalho e tempo gasto com a alimentação correta das diversas redes sociais.
Outro ponto importante é a compatibilidade do candidato com o “estilo”, vocação e público de cada rede social. Não adianta nada participar de uma rede considerada jovem e descolada e alimenta-la com conteúdos quadrados e sem criatividade.
Utilizar a linguagem errada em redes sociais é o mesmo que tentar vender areia no deserto. Cansativo, trabalhoso e improdutivo.
É importante levar tudo isso em consideração antes de traçar a estratégia de inserção digital do candidato. Perfil, facilidade em gravar vídeos, disponibilidade de tempo para a produção de conteúdos, tudo isso interfere nessa escolha.
Campanha política na internet não se resume apenas ao Facebook
Pode parecer óbvio, mas para muita gente o Facebook é a única rede social capaz de atrair votos e proporcionar um contato com o eleitor, o que é um engano.
O Facebook pode sim ter se consolidado como uma das maiores redes sociais de todos os tempos, mas de forma alguma deve ser o “resumo” da parte digital de uma campanha.
Vale lembrar que, apesar de não ser considerado uma rede social, o WhatsApp está presente na vida de mais brasileiros e também demanda um esforço estratégico de comunicação.
Existe um mundo além do Facebook e você precisa compreender isso antes de traçar uma estratégia arriscada dedicada a apenas um canal. Isso sem dizer que, se você aposta todas as suas fichas em canais de terceiros, pode acabar no prejuízo e sem audiência. Essa é uma das mais importantes dicas de marketing político que você encontrará neste texto. Tome nota!
Redes sociais para eleições: muito além da quantidade
Ok, escolhi as redes sociais que mais se adequam a campanha, agora é só começar a encher de conteúdos? Não!
Ainda segundo Vitorino, as redes sociais existem para gerar entretenimento e relacionamento e tudo que destoar muito deste conceito pode soar de forma incômoda ao eleitor.
Deixamos aqui algumas dicas sobre a produção de conteúdos:
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Verifique as regras de texto sobre imagens. Em algumas redes sociais, o alcance cai expressivamente quando existem palavras em excesso;
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Uma imagem fala mais que mil palavras, por isso, garanta a utilização de boas fotos. Fuja do clichê;
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Use hashtags;
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Esqueça a história de que textos precisam ser curtos nas redes sociais. Eles só precisam ser bons e envolventes;
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Faça divulgação cruzada em seus canais: Fale do seu site no seu Facebook, do seu Instagram no seu Twitter e assim por diante;
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Adeque a linguagem das publicações à linguagem do candidato, mas cuidado com o excesso de informalidade;
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Consulte o que a legislação vigente fala sobre publicidade on-line;
Quer saber mais sobre como fazer campanhas eleitorais utilizando as redes sociais?
Não se deixe enganar por propostas milagrosas e promessas de milhares de fãs e seguidores. Na maioria das vezes, para alcançar um bom resultado na internet, você precisará, no mínimo, compreender os processos para não acabar comprando gato por lebre.
Por isso, recomendamos o Guia do Marketing Político, um clube de assinaturas que reúne conteúdos focados em marketing e comunicação política. Lá você encontrará uma prateleira repleta de cursos online com os mais diversos temas, além de materiais para download e aulas exclusivas com os professores de marketing político Marcelo Vitorino e Natália Mendonça.
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Algumas das aulas já disponíveis para assinantes são:
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